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Os pais amam os filhos da mesma forma? Existe preferência entre um filho e outro?



A grande maioria dos pais afirma com toda veemência que ama os filhos de forma igual, que não existe preferência por um e por outro, mas será que é verdade?
Eu sou mãe de apenas uma menina, por enquanto, não posso dar minha opinião como mãe, mas posso falar como observadora. E nesta posição eu acho que não, primeiramente acho difícil amar duas pessoas totalmente diferentes da mesma forma, cada pessoa é única, com suas características, qualidades, defeitos, e o amor que ela nutre em nós também é único, com características únicas. E mesmo o amor incondicional dos pais é único para cada filho! Bons pais sabem respeitar as diferenças.

E quanto a preferências, pelo que observei ao longo da vida vida longa essa minha rsrs e no circulo onde vivo, muitas vezes vejo preferência por algum filho nas famílias, algumas mães vão querer me jogar pedra agora, talvez mude minha opinião após ter um segundo filho, mas como filha, prima, amiga, neta, eu sempre reparei isso, em alguns casos isso não é tão aparente. Mas até minha avó tem seus preferidos, aquele filho que ela se identifica mais, protege mais, aqui em casa minha mãe não aceita falar, mas se identifica mais com minha irmã, também, com um temperamento tão parecido rsrs... Ela vira onça quando alguém diz isso. Mas é normal, se identificar mais com um filho que o outro. Isso já foi até provado cientificamente.

A descoberta foi comprovada por uma pesquisa feita na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos que entrevistou 384 famílias e constatou um resultado surpreendente: mais da metade dos pais e mães entrevistados assumiram ter preferência por um dos filhos, sim.

O que é prejudicial são os pais não perceberem quando isso prejudica os filhos. Já vi muitas pessoas sofrerem muito por isso, em alguns casos a coisa é muito seria. Tenho uma amiga onde tudo de bom é a irmã, a mãe não consegue ver uma qualidade sequer nela, e ela já se acostumou tanto que se vê de forma inferior, a mãe destruiu a sua alto estima. Uma é a imagem do sucesso e a outra nunca acerta em nada na vida, é tratada visivelmente de forma inferior. Impossível ser feliz assim, a pessoa não consegue ver qualidade nela mesma, se julga incapaz. Nós como mães e pais temos que nos policiar, evitar comparações, ser comparado a alguém não é nada legal para nós adultos, imagine para uma criança em formação. Tive uma amiga que dizia que os pais não prestavam muito atenção nela, e nem se preocupavam tanto, porque o irmão precisava mais deles, um garoto super problemático, segundo a própria, mimado em excesso que vivia aprontando. E ela se contentava com as migalhas, os pais nunca tinham tempo pra ela, casou-se cedo para sair de casa, sentir-se amada e ter a atenção de alguém. A única coisa que conseguiu foi ser mais infeliz e achar que nunca será interessante para ninguém. Agora ela acha que a culpa sempre foi dela, se culpa até pelos problemas do irmão.

Não é fácil criar filhos, está muito longe de ser esse mar de rosas que pintam por ai, filho não vem com manual, mas quando assumimos a responsabilidade de sermos pais temos que dar nosso melhor. Fazer o melhor para eles, estamos lidando com vidas, estamos formando vidas. Mesmo que o amor seja diferente, mesmo que ajam preferências, não existe um melhor que o outro. E nunca devemos esquecer que esse amor incondicional que nasce dentro da gente quando nascem os filhos, pode fazer toda a diferença na vida deles. Se for errar que seja pelo excesso de amor, nunca pela falta dele, que as diferenças sejam respeitadas e não comparadas para fazê-los se sentirem incapazes e inferiores, que os defeitos e as qualidades sejam temperos pelo amor e não motivos para a falta dele. O mínimo que podemos fazer por eles é criar um lar saudável, dar amor e possibilitar que possam ser felizes. No mínimo teremos feito nossa parte.

E você acha que o amor pelos filhos é sempre igual? Você já viu casos onde existe preferência por um dos filhos? Tem um filho que você se identifique mais? Dê sua opinião, preciso dela para concluir esse texto. Fique a vontade para discordar de mim e dar sua opinião. Quando tiver mais um filho (a) talvez eu escreva um texto totalmente diferente sobre o assunto, se você tem mais de um filho conte sua experiência para nós. Conto com a ajuda de vocês!

Comentários
15 Comentários

15 comentários:

wanessa disse...

amiga alguns pedacos do texto parece q foi escrito p/ mim adorei

Kariny disse...

Oi flor, bom, eu não sei se existe diferença, sou filha unica entre meu pai e minha mãe (tenho irmãos do primeiro casamento do meu pai mas que não foram criados comigo, quando nasci já eram até casados), e como sou mãe de apenas uma, também não faço idéia; As vezes acho impossivel conseguir amar outra criança do jeito que amo a Kamila, mas dizem que quando temos outro bebê, o amor desperta. Acredito que o amor é o mesmo, mas a afinidade com um ou outro pode ser maior sim, beijos

Unknown disse...

Acredito que o amor possa ser igual, mas a empatia e o tratamento não é mesmo, já vi mães que super valorizam um filho, já vi mães que protegem o filho que elas acreditam ser o mais fraco ou problemático.
É um assunto polêmico, mas que as mães de mais de um filho deveriam estar abertas para discutir e não apenas negar as diferenças que fazem e ponto final.
Será que qnd a mãe tem outros filhos ficam cegas e não enxergam mais o que antes é tão óbvio?
Ótimo texto para reflexão,
bjs

Si, mãe da Bela e do Lipe disse...

concordo com tudo que vc disse ai .... e sim eu tb fui vitima de mãe que ama mais o outro filho kkkkk eu não sofro com isso mas ja sofri .... minha mãe costumava dizer que mãe não ama os filhos diferente só que um requer mais cuidado que o outro e eu descordo até mesmo pq minha mãe sempre me achou forte, responsavel e estas coisas e eu realmente sou masss faltou amor, faltou preocupação, faltou admiração hoje ela tem por mim mas eu poderia sim ter feito deste "pouco caso dela" um impulso para eu fazer coisas erradas ....

eume lembro que quando eu estava gravida eu não amava a Isabela tanto quanto eu ja amava o Jorge (meu irmão) e pensava não é certto eu tenho que amar mais ela e não ele .... mas ai ela nasceu e este amor despertou e acredito que num segundo filho será da mesma forma ... e sim eu amo ela e o Jorge de forma igual mas confesso que hoje em dia eu não me dedico tanto a ele ..... confuso né ... ta certo eu tb me confundi toda kkkkk

beijos

Ingrid Faria disse...

Amiga, eu iria dizer a mesma coisa que a Kariny (mãe da Kamila) "o amor é o mesmo, mas a afinidade com um ou outro pode ser maior sim"

Beijos

Unknown disse...

Minha sogra faz uma diferença incrivel e todos comentam... ela tem 4 filhos e tem 2 queridinhos kkk e chato ne
bjs

Unknown disse...

Oi Aline, concordo quando você diz "Não é fácil criar filhos", pois tenho dois (um menino e uma menina), tendo não diferenciar o sentimentos que tenho por eles, mais nem tem como ser igual. O menino (mais velho) é mais carinhoso, então ele está toda hora abraçando, dizendo "mamãe vc tá linda hj" "mamãe te amo". Já a menina é vaidosa, apesar de ser pequeninha a gente se identifica em muita coisa. Mas procuro sempre tentar equilibrar. Adorei o post.
Menina vi que vc possui dois blos, dever ser um trabalho atualizar :)

Aline Motta disse...

Oi amiga!! Que bom vc por aqui!!
Obrigada!!

Aline Motta disse...

Então Kariny, minha analise é com base nas famílias que convive, historias que conheço, e não uma experiência como mãe!! E infelizmente é mais comum que parece!
Beijos!!

Aline Motta disse...

Geralmente é assim Andrea!
Mas elas não assumem jamais...
Um assunto muito complicado!!
Obrigada e beijos!!

Aline Motta disse...

Triste isso!!
Ainda bem que vc soube lidar com a situação,
a maioria não consegue... E depois os pais não sabem onde erraram.
Eu não achei confuso não rsrsr, entendi e sei bem como é!!!
Beijos!!

Aline Motta disse...

Até porque ninguém é igual a ninguém!!
Beijos!!!

Aline Motta disse...

Muito chato, imagino os outros 2 filhos, como devem se sentir!!
Beijos!!

Aline Motta disse...

Não é nada fácil mesmo, mas temos que fazer nossa parte!! E você está certa, tem que tentar equilibrar mesmo. Obrigada!
E vou te falar ando deixando o outro blog meio abandonado rsrs!!

Anônimo disse...

Olá! Estou grávida do meu segundo filho e já amo o meu bb que ainda nem nasceu. Mas confesso que sinto sim, essa preocupação. Acho que a intensidade do amor deve ser a mesma, mas a forma de amar é diferente, porque as pessoas são diferentes. O grande desafio é os pais saberem tratar de forma igual filhos que são diferentes... bjs e dá uma passada no meu blog! bjs