Nesse mundo não existem duas pessoas iguais, cada pessoa é diferente na sua forma de ser e viver, então porque as mães deveriam ser todas iguais? Não existe um padrão sobre a maternidade, não existe um modelo a ser seguido.
Desde criança eu sonhava com aquele padrão já conhecido e as vezes imposto pela sociedade, me casar, ter filhos e constituir uma família feliz, mas como o mundo não é uma fabrica de realização de desejos (tomei a liberdade de citar John Green rsrs) nem tudo saiu como o esperado, eu me apaixonei, me casei e tive uma filha, mas mesmo fazendo o possível e o impossível para manter essa família que se formou e construir um lar, a vida tomou outro rumo, e as vezes você tem que deixar ir e seguir um caminho onde todos podem ser felizes, o casamento acabou e eu me vi em um novo papel, você já deve ter pensado em mãe solteira, mas não gosto desse rotulo, me tornei mãe e pai e prefiro ser vista e tratada assim.
O pai da minha filha a vê uma vez por mês, então não é um pai presente que participa do dia-a-dia da filha, que divide as responsabilidades e ajuda a educar, mesmo sem querer assumir um papel tão importante e insubstituível eu assumi o papel de pai também, doa a quem doer todos sabemos que essa é a verdade, e também sabemos que a minha filha sempre vai carregar essa falta com ela, mesmo que eu me esforce e dê o melhor de mim. Por esse motivo levanto a bandeira por pais presentes, eu não tive contato com meu pai e sei as cicatrizes que ficam.
Eu poderia fazer um texto enorme falando sobre as dificuldades de ser mãe independente, de ser mãe e pai, de ser pãe e até mãe solteira caso você assim prefira, poderia falar sobre o preconceito e os julgamentos, mas prefiro falar sobre a satisfação que é ter minha filha ao meu lado, sobre o amor imenso que existe entre nós duas e a certeza de que não importa o que aconteceu ou venha acontecer, tudo valeu a pena, ela está aqui comigo. Também não vou ficar fazendo floreios, tem horas que é difícil, difícil demais, muitas vezes o sentimento de culpa ou o medo de não dar conta de tudo vem nos atormentar, muitas vezes tanta gente só atrapalha em vez de ajudar, mas temos o melhor ao nosso lado, e aquele sorriso ou aquele eu te amo te dá tanta força que você nem acredita que é capaz de tanto por um serzinho tão pequeno.
Não importa que tipo de mãe você, casada, do lar, solteira, que trabalha fora, hétero ou não, não importa, você é mãe!! E é a vocês que dedico essa postagem, as mães de verdade que fazem qualquer coisa pelos seus filhos! Em post mais antigos eu já falei tanto sobre o que a maternidade significa pra mim, mas hoje vejo tudo com novos olhos, olhos mais maduros, e estou feliz e realizada como mãe. E desejo do fundo do coração que você também esteja. Que o mês das mães seja um daqueles meses emocionantes em que até os comerciais nos fazem chorar de emoção e orgulho de ser mãe!
Segue a lista dos blogues das mamães que participaram da blogagem coletiva.
Inventando com a mamãe
Nosso blog diário