No momento ela esta birrenta no nível máximo, depois que esteve doentinha a manha tomou conta. Sabe aquele choro sem lagrimas que se deixar dura horas? Então ao minimo sinal de contrariedade ela começa e claro não para. E ainda continua me desafiando, é mestre nessa arte. E eu aqui sem ação sem saber o que fazer. Confesso que dei uma palmadinha nela, ela estava incontrolável, mas pra ser honesta não resolveu, e sabe aquela historia que sua mãe dizia "dói mais em mim que em você" eu odiava escutar isso, mas é sim verdade. Dói muito na gente!
Na minha opinião bater é machucar, quem ama não machuca, mas quem ama educa, e preciso educa-la, quero o melhor para ela, só não sei se bater é a forma correta. E educar sozinha como é o meu caso é ainda mais complicado, você não tem apoio, e tudo que não dá certo a culpa é claro que cai em você. Bom mesmo seria dividir essa árdua missão, mas como não tem outra forma, sigo tentando acertar.
Quero compartilhar com vocês a opinião de outras mamães, sobre esse assunto, foram comentários deixados no post que citei acima e as imagens retiradas deles.
"Oi, Aline! Super interessante seu post, principalmente porque você deixa aqui uma infinidade de possibilidades de discussão! ;) Antes do Lucas nascer, sempre disse que daria, sim, palmada, se achasse necessário! Só que eu mesma levei pouquíssimas palmadas na vida. Nem consigo lembrar de nenhuma, na verdade, mas sei que levei porque minha mãe dava quando achava necessário. Minha mãe nunca pesou a mão, nunca me machucou. A palmada dele sempre teve mais valor simbólico do que físico. E vou te dizer que, fazendo uma breve análise da minha vida, não encontrei ainda nenhuma mãe que eu considere melhor do que a minha (para mim, que fique claro =)). Sou feliz, me considero super bem resolvida, tenho marido e filho que amo demais, um trabalho, amigos, vida social.. enfim, sou uma pessoa normal, sem traumas (aparentes). Ainda assim, acho interessante essa lei da palmada, porque não tem como eu dizer que vale palmada fraquinha e nao vale forte... Quem vai dosar? Que vale uma palmadinha de leve, mas não vale espancar. Quem vai dosar? Então, para evitar que crianças sejam agredidas em casa, acho que é uma lei válida, sim.
Ainda não sei se o Luquinha vai levar palmada ou não. Acho que o diálogo é sempre a melhor opção e certamente há maneiras - que não a palmada - de faze-lo entender o que pode e o que nao pode, o certo e o errado. Ao mesmo tempo, ele é muito novo ainda para eu dizer como vou agir em determinadas situações. Portanto, não vou arriscar dizer que NUNCA darei palmada. :) Mas quero ver o argumento das mães de crianças mais velhas!! :) Saber como as coisas acontecem, o que elas pensam..." Julia mãe do Lucas, jornalista e assessora de imprensa, escreve no blog Lulu e Eu.
"Acredito que a pessoa deve estar preparada o suficiente para exercer a função de pai ou de mãe. Todos sabemos o quanto isso requer paciência e dedicação, paciência principalmente!
Estude todas as possibilidades de entender seus filhos, pesquise, procure! Existem milhões de tentativas diferentes de palmadas. Mais tarde as palmadas trarão rancor.
Ensine seu filho a lhe respeitar, converse com ele!" Equipe BabyCub.
"Ai Aline, polêmico é pouco!
Eu não sei ainda como vai ser, mas também estaria mentindo se dissesse que discordo totalmente da palmada.
Tenho um amigo, já de idade que diz, que o que não se deve fazer é a palmada quando se estar com raiva. Porque fazendo isso você não está disciplinando e sim descontando a raiva.
Não vou dizer que nunca vou dar uma palmada porque mãe paga língua. Vamos esperar pra ver." Andreia mãe do Alvaro, estudante de direito, escreve no blog Pititico.
"Eu não discordo da palmada quando utilizada em casos muito extremos, a conversa pra mim sempre é a primeira opção, mas e se a criança não ouvir e fazer do mesmo jeito e ainda te desrespeitar, você vai fazer oque? Ficar quieta e tentar conversar enquanto a criança se nega a ouvir e ainda faz hora com a sua cara? Sei não...é difícil, eu levei palmada, as vezes a toa e não gostei, mas as que levei com razão me fizeram nunca mais repetir o erro e eu entendi, mas vai que eu não faço nada disso com o liam, é complicado dizer, por que ele pode ser o tipo de criança que nem vai precisar disso.." Meriene Zamprogno mãe do Liam, escreve no blog Mammy Rock.
"Pra mim quanto mais mantemos uma criança afastada de qualquer tipo de violência, física ou psicológica, maiores as chances da criança se tornar um adulto avesso à qualquer tipo de violência. O ambiente familiar precisa ser de bons exemplos e firmeza na educação, só assim mudamos uma sociedade." Andrea Fregnani, mãe da Alice, escreve no blog Mamãe 24 horas.