Hoje lendo alguns blogs que sigo me deparei com esta blogagem coletiva sobre violencia obstetrica, me interessei em participar na hora! Aqui no Brasil a realidade é triste nesse aspecto, e pouco se fala sobre o assunto, o objetivo dessa blogagem coletiva é uma ação em defesa do respeito às mulheres e da melhoria da qualidade da assistência ao parto no Brasil. Mas é preciso a participação de todas nós. Quem tem um blog e se interessar em participar da blogagem pode ter mais detalhes no blog Cientista que virou mãe. E vocês que querem participar e não tem blog pode ajudar a mudar essa realidade respondendo a este questionário, é rápido e fácil.
Um levantamento informal que tem como objetivo levantar dados sobre o tema, mobilizar as pessoas, problematizar a questão e levar esses resultados a uma instância que ajude a incluir, nos serviços oficiais de denúncia, a violência obstétrica como forma de violência contra a mulher.
Para participar, é simples. É só preencher o questionário que vai abaixo e, ao final, clicar em SUBMIT. Não é necessária a identificação. Conto com vocês!
Caso não consiga visualizá-lo adequadamente, acesse-o por aqui.
A Emilly nasceu em um hospital particular, porque morria de medo de como seria meu parto no SUS, gastei todas minhas economias nas consultas exames e no parto, e saiu tudo caríssimo, passamos o maior aperto no primeiro mês de vida dela, pra piorar nossa situação ela internou com 7 dias pra fazer fototerapia e ficamos sem nenhum dinheiro, tudo poderia ter sido diferente se a saúde publica cuidasse melhor das gestantes e dos bebes recém nascidos. Os noticiários me deixavam em pânico! Mas no hospital particular não foi como eu esperava, meu marido nem pode me acompanhar na sala de parto, ficamos tristes com isso, queriam cobrar algo que é proibido por lei, a Emilly nasceu de 37 semanas, confiei no meu medico que marcou uma cesária disse que era o melhor no meu caso, marcou meio de urgência, não me arrependo a Emilly nasceu muito saudável, mas só a levaram pra ficar comigo 4 horas depois do parto e deram glicose pra ela, justo o que eu não queria que acontecesse e ainda colocaram no cartão de vacina que ela mamou em mim na primeira hora de vida. Não tenho nada que reclamar do meu obstetra mas do hospital e de algumas enfermeiras tenho uma lista enorme.