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Existem três tipos de envenenamento por Botulismo, distintas pela maneira em que elas são contraídas:
- intoxicação alimentar
- ferida
- infantil
No Botulismo infantil a toxina é produzida quando esporos de Clostridium botulinum germinam no intestino. Raramente adultos adquirem a doença deste modo.
No Botulismo por ferida, que é muito raro, a toxina é produzida pela bactéria C. botulinum em uma ferida infectada.
Na intoxicação alimentar, a pessoa ingere a toxina pré-formada em um alimento contaminado.
Estatisticamente, o Botulismo Infantil é a forma mais comum da doença.
Os sintomas normalmente se desenvolvem dentro de 12 a 36 horas entre a ingestão do alimento contaminado e o aparecimento dos primeiros sintomas. A sintomatologia inclui debilidade, paralisia, fadiga, boca seca, dificuldade para deglutir, diplopia (visão dupla), paralisia flácida, podendo levar a morte.
O Botulismo Infantil difere do Botulismo por Intoxicação Alimentar, devido ao fato que a toxina não é ingerida. Ao invás, os esporos de C. botulinum presentes nos alimentos são ingeridos pela criança, germinam e produzem a toxina no ambiente favorável do intestino grosso do bebê.
O Botulismo Infantil é sério, mas raro e não normalmente fatal. Todos os casos infantis envolvem bebês com menos de 1 ano, sendo que a doença é mais comum no segundo mês de vida.
Um modo especial de transmissão deve ser considerado, o mel cru. Este pode ser contaminado por esporos de Clostridium botulinum. Os esporos viajam com partículas de pó microscópico, e se depositam sobre o mel. Infelizmente não existe nenhum modo de prevenir tais casos. O mel não deve ser dado para crianças abaixo de 1 ano de idade (é perfeitamente seguro para crianças mais velhas e adultos).
Então mamães, nada de molhar a chupeta no mel, é muito perigoso! Beijos nossos!
Texto retirado do livro "Guia prático Para Evitar Doenças Veiculadas por Alimentos..." Roberto Martins Figueiredo